segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Somos uma poeira no universo



Vale a pena ver o Vídeo!

A maior estrela já encontrada no Universo até o momento

Olá Gente! Descupe a demora para postar outras coisas... Mas, bom, aqui estamos nós com uma postagem muito legal!

Bom, sei que ninguém parou para pensar... Será que existe estrelas maiores que o Sol? 

Existe Sim! E, nesta postagem, vou dizer um pouco sobre a maior estrela já descoberta: VY Canis Majoris


A maior estrela já encontrada no Universo até o momento


VY Canis Majoris (VY CMa) é uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação do cão maior. Esta é a maior estrela conhecida e uma das mais luminosas. Uma equipe de astrônomos liderados por Roberta Humpreys, da Universidade de Minnesota através do Telescópio Espacial Hubble e do observatório de W.M. Keck, Havaí estimou que seu raio está entre 1.800 e 2.100 raios solares. Existem duas opinões controversas sobre esta estrela. Uma delas (segundo os estudos de Roberta Humpreys) é de que a estrela é uma hipergigante, muito grande e luminosa. A outra (com base nos estudos de Massey, Levesque e Plez) é de que a estrela é uma supergigante normal, com um raio estimado em 600 raios solares. No primeiro caso, sua superfície se estenderia além da órbita de Saturno. A estrela tem o volume de 2.940.000.000 (lê-se: dois bilhões e novecentos e quarenta milhões) planetas Terra. Estimações anteriores de seu diâmetro dizem-na ainda maior, com um raio de quatorze unidades astronômicas, o que equivale a 3.000 raios solares. VY Canis Majoris já perdeu cerca de metade da sua massa e o seu fim será, provavelmente, uma explosão de supernova, dentro de aproximadamente 3.200 anos. VY Canis Majoris está a 5.000 anos-luz de distância do Sol.

Créditos: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team

sábado, 8 de outubro de 2011

Fenômeno 2012


O fenômeno de 2012 compreende um conjunto de crenças e teorias escatológicas de que eventos cataclísmicos ou de transformação ocorrerão em 21 de dezembro de 2012,[1][2][3] data que é considerada o final de um ciclo de 5.125 anos do Calendário de Contagem Longa Mesoamericano. Vários alinhamentos astronômicos e fórmulas numerológicas têm sido relacionadas com esta data.

Calendário de Contagem Longa

Section of stucco frieze with a prominent human face in the centre, surrounded by elaborate decoration.
Civilização maia
Povos · Línguas · Sociedade
Mitologia · Sacrifício humano
Arquitetura · Calendário
Tecidos · Comércio
Música pré-colombiana · Escrita
História
Colapso maia do clássico
Conquista do Iucatã
Fenômeno 2012

Dezembro de 2012 marca o fim do atual ciclo b'ak'tun da contagem longa mesoamericana, a qual era usada na América Central antes da chegada dos europeus. Embora a contagem longa tenha sido provavelmente inventada pelos olmecas, tornou-se estritamente relacionada com a civilização maia, cujo período clássico durou entre 250 e 900 d. C.. Os maias clássicos eram alfabetizados e seu sistema de escrita encontra-se substancialmente decifrado.
A contagem longa define a "data zero" em um ponto do passado, que marcou o fim do mundo anterior e o início do atual, correspondente a 11 ou 13 de agosto de 3114 a. C. no calendário gregoriano, dependendo da forma utilizada. Ao contrário do calendário usado atualmente pelos maias, a contagem longa foi linear, e não conjuntural, e mantida em unidades de tempo baseadas no sistema vigesimal. Por esse meio, 20 dias correspondem a um uinal, 18 uinals (360 dias) a um tun, 20 tuns a um k'atun e 20 k'atuns (144.000 dias) correspondem a um b'ak'tun. Assim, por exemplo, a data maia 8.3.2.10.15 representa 8 b'ak'tuns, 3 k'atuns, 2 tuns, 10 unials e 15 dias desde a data zero. Muitas inscrições maias têm a contagem de mudança para uma ordem mais elevada após 13 b'ak'tuns.. Hoje, as correlações mais amplamente aceitas para o final do décimo terceiro b'ak'tun são no calendário ocidental os dias 21 e 23 de dezembro de 2012.

Teoria apocalíptica

Em 1957, o astrônomo Maud Worcester Makemson escreveu que "a realização do Grande Período de 13 b'ak'tuns será da maior importância para os maias." Nove anos depois, Michael D. Coe, mais ambiciosamente, afirmou que o "Armageddon degeneraria todos os povos do mundo desde a sua criação, e que no dia do décimo terceiro e último b'ak'tun o universo seria aniquilado, no dia 24 de dezembro de 2012 (depois revisada para 23 de dezembro de 2012) quando o Grande Ciclo da contagem chega a sua conclusão."A questão é ainda mais complicada por diversas cidades-estados maias empregarem a contagem longa de maneira diferente. Em Palenque, a evidência sugere que os sacerdotes acreditavam que o ciclo terminaria após 20 b'ak'tuns e não 13.

Objeções

As previsões apocalípticas de Coe foram repetidas por outros estudiosos até o início da década de 1990. Entretanto, mais tarde, pesquisadores disseram que, embora o final do 13º b'ak'tun talvez seja um motivo de comemoração, não marca o final do calendário. "Não há nada em qualquer profecia maia, asteca ou da antiga Mesoamérica que sugira que eles profetizaram qualquer tipo de grande ou súbita mudança em 2012", diz o estudioso dos maias Mark Van Stone. "A noção de que um "Grande Ciclo" vai chegar ao fim é uma invenção completamente moderna." Em 1990, os estudiosos maias Linda Schele e David Freidel argumentaram que os maias "não conceberam que isso seja o fim da criação, como muitos sugeriram."
Susan Milbrath, curadora de Arte e Arqueologia Latino-Americana no Museu de História Natural da Flórida, declarou: "nós não temos nenhum registro ou conhecimento de que [os maias] pensavam que o mundo chegaria ao fim" em 2012. "Para os antigos maias, isso era uma grande celebração que seria feita até o fim de um ciclo", diz Sandra Noble, diretora executiva da Fundação para o Avanço dos Estudos Mesoamericanos em Crystal River, Flórida, Estados Unidos. A escolha de 21 de dezembro de 2012 como o dia de um evento apocalíptico ou de um momento cósmico de mudança, diz ela, é "uma completa invenção e uma chance de lucro para muitas pessoas." "Haverá um novo ciclo", diz E. Wyllys Andrews V, diretor do Instituto de Pesquisas Mesoamericanas da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, Louisiana. "Nós sabemos que os maias pensavam que houve um antes, o que implica que eles estavam confortáveis com a ideia de um outro depois."

Cultura popular

Filme "2012"

Um filme chamado "2012", dirigido por Roland Emmerich e estrelado pelos atores John Cusack, Danny Glover, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Thandie Newton, Oliver Platt e Woody Harrelson estreou em 13 de novembro de 2009. Em 12 de novembro de 2008, o estúdio liberou o primeiro trailer de "2012", que mostrava uma megatsunami surgindo ao longo dos Himalaias, entrelaçado com uma mensagem supostamente científica sugerindo que o mundo acabaria em 2012 e que os governos da Terra não estavam preparando a população para o evento. O trailer termina com uma mensagem para os telespectadores descobrirem a "verdade", procurando "2012" no Google. O The Guardian criticou a eficácia do marketing como "profundamente falha" e associou-o com "sites que fazem reivindicações ainda mais espúrias sobre 2012".
O estúdio também lançou um site de marketing viral operado pelo fictício Institute for Human Continuity, onde os cinéfilos poderão solicitar um número de sorteio para ser parte de uma pequena população que seria resgatada da destruição global. O site fictício lista uma colisão com Nibiru, um alinhamento galáctico e um aumento da atividade solar entre os possíveis cenários apocalípticos. David Morrison da NASA recebeu mais de 1000 perguntas de pessoas que achavam que o site era genuíno e condenou-o, dizendo: "Eu mesmo tive casos de adolescentes escrevendo para mim dizendo que eles estavam pensando em suicídio, porque não queriam ver o fim do mundo. Eu acho que mentir na Internet e assustar crianças com o fim de ganhar dinheiro é eticamente errado."
A interpretação da Nova Era sobre essa "transição" postula que, durante este tempo, o planeta e seus habitantes podem sofrer uma transformação positiva física ou espiritual e que 2012 pode marcar o início de uma nova era.[4] Outros sugerem que o ano de 2012 marca a data final do mundo ou o início de uma catástrofe semelhante. Teorias para o fim do mundo incluem a colisão da Terra com um planeta de passagem (muitas vezes referido como "Nibiru") ou com um buraco negro, ou a chegada do próximo máximo solar.
Estudiosos de diversas áreas têm rejeitado a idéia de que uma catástrofe ocorrerá em 2012. Os principais estudiosos dos maias afirmam que previsões de morte iminente não são encontradas em qualquer um dos clássicos códices maias e que a ideia de que o calendário de contagem longa "termina" em 2012 deturpa a história maia.[3][5] Os maias modernos não consideram a data significativa e as fontes clássicas sobre o tema são escassas e contraditórias, sugerindo que houve pouco ou nenhum consenso universal entre eles sobre o que a data pode significar.[6]
Adicionalmente, astrônomos e outros cientistas rejeitam as previsões apocalípticas e as classificam como pseudociência, afirmando que os eventos previstos são desmentidos por simples observações astronômicas.[7] A NASA tem comparado os medos em relação ao ano de 2012 com o fenômeno "Bug do milênio" no final da década de 1990, sugerindo que uma adequada análise dos fatos pode impedir temores de um desastre.[7] A ideia de um evento mundial que ocorreria em 2012, baseado em qualquer tipo de interpretação do calendário de contagem longa, é rejeitada e considerada como pseudociência pela comunidade científica internacional.[3][5]

Derradeiro destino do Universo

O derradeiro destino do Universo é um tema em cosmologia física. As teorias científicas rivais predizem se o Universo terá duração finita ou infinita. Uma vez que a noção de que o Universo iniciou com o Big Bang se tornou popular entre os cientistas, o destino final do Universo se converteu em uma pergunta cosmológica válida, dependendo da densidade média do Universo e a taxa de expansão.
O Universo está atualmente em expansão. Entretanto, as medições que Allan R. Sandage realizou nos anos 1960 com seu telescópio de 200 polegadas (aproximadamente 5 metros) mostram que o ritmo de expansão atual é menor que o de há 1 bilhão de anos. Este fato pode implicar ou não que a expansão se detenha, permitindo duas alternativas para o destino último do Universo.
Segundo as teorias cosmológicas atuais, a quantidade de matéria que há no Universo é a que decidirá o futuro do mesmo. Se tem uma idéia bastante aproximada da quantidade de matéria visível que existe, mas não da quantidade de matéria escura, dependendo então desta o futuro do Universo.
Pode-se calcular que se a densidade do Universo é menor que três átomos por metro cúbico, será insuficiente para frear a expansão, o Universo se expandirá indefinidamente (Big Rip) e será condenado a uma morte fria em meio da obscuridade mais absoluta. Neste caso os fenômenos físicos se encerrariam em uns 35 bilhões de anos. Mas se a massa for suficiente para deter a expansão, terá lugar o Big Crunch ou, o que é o mesmo, o Universo, forçado pela grande quantidade de massa, iniciaria a comprimir-se até que, dentro de uns 20 bilhões de anos, acabe por colapsar-se em uma singularidade, algo parecido ao Big Bang, mas ao inverso ("Big Crunch"). Neste caso após o Big Crunch é possível que o Universo comece de novo com outro (ou, segundo o modelo cíclico, o mesmo) Big Bang.

Universo paralelo (ficção)

O Que é isso?
Universo paralelo ou realidade alternativa em ficção científica e fantasia é uma realidade auto-contida em separado, coexistindo com a nossa própria. Esta realidade em separado pode variar em tamanho de uma pequena região geográfica até um novo e completo universo, ou vários universos formando um multiverso. Embora os termos "universo paralelo" e "realidade alternativa" sejam geralmente sinônimos e possam ser intercambiáveis na maioria dos casos, há por vezes uma conotação implícita no termo "realidade alternativa" que implica que a realidade é uma variação da nossa própria. O termo "universo paralelo" é mais genérico, sem quaisquer conotações que impliquem uma relação (ou a falta dela) com o nosso universo.

Introdução
A fantasia há muito tomou emprestada a idéia de um outro mundo da mitologia, lenda e religião. Céu, Inferno, Olimpo, Valhala, são todos universos alternativos diferentes do mundo físico familiar em que vivemos. A fantasia moderna frequentemente apresenta o conceito como uma série de planos de existência onde as leis da natureza diferem, permitindo a existência de fenômenos mágicos e sobrenaturais de algum tipo em alguns planos. Em outros casos, tanto na fantasia quanto na ficção científica, um universo paralelo é uma outra realidade única e sua coexistência com o nosso é um princípio usado para levar um protagonista da realidade do autor para a realidade da fantasia, tal como em As Crônicas de Narnia de C.S. Lewis. Ou esta outra realidade singular pode invadir a nossa, como quando a heroína inglesa de Margaret Cavendish envia submarinos e "homens-pássaros" armados com "pedras de fogo" através de um portal do Blazing World para a Terra, e espalha a destruição entre os inimigos da Inglaterra. No filme Labirinto do Fauno de Guillermo Del Toro que mistura realidade da dor e da morte, com a fantasia literária em um conto de fadas. Na fantasia dark ou ficção de horror, o mundo paralelo é frequentemente um local oculto para coisas desagradáveis, e frequentemente o protagonista é forçado a confrontar os efeitos deste outro mundo se infiltrando no nosso, como na maior parte do trabalho de HP Lovecraft e na série de jogos de computador Doom. Em tais histórias, a natureza desta outra realidade é freqüentemente deixada misteriosa, conhecida apenas por seus efeitos em nosso próprio mundo.

Usos na ficção científica
Outras dimensões
Embora tecnicamente incorreta e olhada com desdém por fãs e autores de ficção científica hard, a idéia de outra dimensão tornou-se sinônimo da expressão universo paralelo. O uso é particularmente comum em filmes, televisão e HQs e muito menor na prosa moderna de ficção científica.

Hiperespaço

Talvez o uso mais comum do conceito de um universo paralelo na ficção científica esteja no conceito de hiperespaço. Usada na ficção científica, este conceito se refere freqüentemente a um universo paralelo que pode ser usado como um atalho mais rápido que a luz para viagem interestelar. Os princípios para esta forma de hiperespaço variam de obra para obra, mas existem dois elementos comuns:
  1. ao menos um (se não todos) os sítios do universo hiperespacial correspondem a sítios em nosso universo, provendo os pontos de entrada e saída para os viajantes.
  2. o tempo de viagem entre dois pontos no universo hiperespaço é muito mais curto do que o tempo de viagem entre pontos análogos em nosso universo. Isto pode ocorrer por causa da velocidade diferente da luz, diferente velocidade da passagem do tempo ou os pontos análogos no universo hiperespacial são muito mais próximos um do outro.

Viagem no tempo e história alternativa

O uso mais comum de universos paralelos na ficção científica, quando o conceito é central para a história, é um pano de fundo e/ou conseqüência da viagem no tempo. Um exemplo seminal desta idéia está no romance de Fritz Leiber, The Big Time, onde há uma guerra através do tempo entre dois futuros alternativos, em que cada lado manipula a história para criar uma linha temporal que resulte em seu próprio mundo.
Viajantes do tempo na ficção freqüentemente criam, acidental ou deliberadamente, histórias alternativas, tais como em The Guns of the South de Harry Turtledove, onde é fornecida ao Exército Confederado a tecnologia para produzir rifles AK-47, o que leva os insurgentes à vitória na Guerra de Secessão. O romance de história alternativa 1632 de Eric Flint expõe explicitamente (embora brevemente) no prólogo, que os viajantes temporais no romance (uma cidade inteira em West Virginia) criaram um universo novo em separado, quando foram transportados para o meio da Guerra dos Trinta Anos na Alemanha do século XVII.

História alternativa no Brasil

A história alternativa tornou-se um dos temas mais recorrentes da FC brasileira produzida na última década do século XX e no início do século XXI. Neste campo, projetos literários como a Intempol de Octavio Aragão e a SLEV de Rogério Amaral de Vasconcelos, marcaram presença, ao lado de autores conhecidos do fandom brasileiro, como Gerson Lodi-Ribeiro e Carlos Orsi Martinho.

sábado, 1 de outubro de 2011

Tudo Sobre... NASA!

NASA

A NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration; Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), também conhecida como Agência Espacial Americana, é uma agência do Governo dos Estados Unidos da América, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Sua missão oficial é "fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial".[1] A NASA foi criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o NACA - National Advisory Committee for Aeronautics (Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica).[2][3]
A NASA foi responsável pelo envio do homem à Lua (veja projeto Apollo) e por diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente ela trabalha em conjunto com a Agência Espacial Europeia, com a Agência Espacial Federal Russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo para a criação da Estação Espacial Internacional.
A NASA também tem desenvolvido vários programas com satélites e com sondas de pesquisa espacial que viajaram até outros planetas e até, alguns deles, se preparam para sair do nosso sistema solar, sendo a próxima grande meta, que tem atraído a atenção de todos, uma viagem tripulada até o planeta Marte, nosso vizinho.
A ciência da NASA está focada em uma melhor compreensão da Terra através do Earth Observing System, [4] na promoção da heliofísica através do trabalho do Heliophysics Research Program,[5] na exploração do sistema solar com missões robóticas avançadas, tais como New Horizons,[6] e na pesquisa astrofísica, aprofundando-se em tópicos como o Big Bang com o auxílio de grandes observatórios.


NASA
Logotipo da NASA
Fundação29 de julho de 1958 (53 anos)
TipoAgência espacial
SedeWashington, D.C.
FiliaçãoGoverno dos Estados Unidos da América
Empregados18.800+
Sítio oficialwww.nasa.gov

História
Corrida espacial

Após o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, pelo programa espacial soviético, em 4 de outubro de 1957, a atenção dos Estados Unidos se voltou para seu próprio esforço em direção ao espaço. O Congresso dos Estados Unidos, alarmado com uma possível ameaça à segurança nacional e à sua liderança tecnológica, encareceu uma ação rápida, mas o presidente Dwight D. Eisenhower e seus assessores aconselharam medidas mais ponderadas. Vários meses de debate produziram um consenso de que era necessária uma nova agência federal para organizar as atividades civis no espaço. Na mesma época também foi criada a ARPA - Advanced Research Projects Agency (Agência para Projetos Avançados de Pesquisa) - com o objetivo de desenvolver tecnologia espacial para aplicações militares.

O NACA


Selo oficial do NACA

Explorer I
Entre o final de 1957 e o início de 1958 o NACA - National Advisory Committee for Aeronautics (Conselho Nacional para a Aeronáutica), fundado em 1915, começou a estudar quais seriam o trabalho e o papel de uma agência espacial civil, e vários comitês foram formados para examinar o conceito. Em 12 de janeiro de 1958 o NACA organizou uma Comissão Especial de Tecnologia Espacial, dirigida por Guyford Stever. Esta comissão fez uma consulta ao programa de grandes foguetes da Army Ballistic Missile Agency, dirigida então por Wernher von Braun.[3] Em 14 de janeiro de 1958, o Diretor da NACA, Hugh Dryden, declarou:
"É de grande urgência e importância para o nosso país, tanto na consideração do nosso prestígio como uma nação, bem como das necessidades militares, que o desafio representado pelo Sputnik seja encarado através de um enérgico programa de pesquisa e desenvolvimento para a conquista do espaço ... Assim, propõe-se que a investigação científica seja da responsabilidade de uma agência nacional civil ... O NACA é capaz, pela sua rápida expansão e pela extensão do seu esforço, de prover liderança na tecnologia espacial."[8]
Lançado em 31 de janeiro de 1958, o Explorer 1, oficialmente o Satélite 1958 Alpha, tornou-se o primeiro satélite dos Estados Unidos.[9] Em 5 de março James Rhyne Killian, presidente do PSAC (o Conselho Científico Presidencial) escreveu um memorando ao presidente Eisenhower incentivando a criação de um programa espacial civil a partir de um NACA fortalecido e reorientado, que poderia expandir seu programa de investigação com um mínimo de demora.[8] No final de março um relatório do NACA apresentou recomendações para posteriormente desenvolver um foguete em três estágios alimentado a fluoreto de hidrogênio.[3]
Em abril de 1958 Eisenhower fez no Congresso dos EUA um discurso favorecendo uma agência espacial civil nacional e apresentou um projeto de lei para a criação de uma agência nacional de aeronáutica e espaço. O antigo campo de pesquisa do NACA mudaria para incluir desenvolvimento, gerenciamento e operações em grande escala. O Congresso dos EUA aprovou a lei com ligeiros ajustes, formalizando o National Aeronautics and Space Act em 16 de julho de 1958. Apenas dois dias depois o grupo de Von Braun apresentou um relatório preliminar criticando severamente a duplicação de esforços e a falta de coordenação entre as diversas organizações associadas aos programas espaciais dos Estados Unidos. A Comissão de Stever concordou com as críticas do grupo de Von Braun, e um projeto final foi publicado vários meses depois, em outubro. [3]

A NASA


Vista aérea do Complexo de Lançamento 39 no Centro Espacial Kennedy da NASA, mostrando em primeiro plano o prédio de montagem de foguetes.
Em 29 de julho de 1958 Eisenhower assinou o National Aeronautics and Space Act, instituindo a NASA. Quando iniciou suas operações em 1 de outubro de 1958, a NASA absorveu integralmente o antigo NACA, com todos os seus 8.000 funcionários, um orçamento anual de 100 milhões de dólares, três laboratórios de pesquisa principais (Langley Aeronautical Laboratory, Ames Aeronautical Laboratory e Lewis Flight Propulsion Laboratory) e duas instalações pequenas de teste.[10]
Elementos da Army Ballistic Missile Agency, da qual fazia parte a equipe de Von Braun, e o Naval Research Laboratory, foram incorporados à NASA. Uma contribuição significativa para a entrada da NASA na corrida espacial com a União Soviética foi a tecnologia do programa alemão de foguetes V-2 (liderado por Von Braun), que por sua vez incorporou tecnologia de Robert Goddard.[11] Programas de investigação da Força Aérea [10] e muitos dos primeiros programas espaciais da ARPA também foram transferidos para a NASA.[12] Em dezembro de 1958 a NASA obteve o controle do Jet Propulsion Laboratory, uma instalação operada pelo California Institute of Technology.[10]

Programas da NASA

A NASA já operou e opera inúmeros programas, desde missões interplanetárias a satélites terrestres. 31 missões já foram encerradas e em 2010 quase noventa estão ainda em andamento.[13][14] Abaixo segue uma lista incompleta.

Instalações
O Quartel-general da NASA está localizado em Washington, DC, supervisionando todas as suas atividades. Outras instalações incluem:
Pesquisa

Sala de controle do Jet Propulsion Laboratory

Astronauta sendo treinado no Neutral Buoyancy Laboratory do Johnson Space Center
Áreas de testes
Construção e lançamento
Deep Space Network

E Aí, Gostaram? Comentem!

sábado, 3 de setembro de 2011

O que existe no centro da Via Láctea?



Se você olhar para o céu limpo durante a noite, longe das luzes de grandes cidades, irá ver uma faixa iluminada brilhando com inúmeras estrelas. Os antigos gregos achavam que essa faixa lembrava leite derramado, então batizaram nossa galáxia de “Via Láctea”. E, segundo astrônomos, essa faixa brilhante é o centro da Via Láctea.
No “centro do centro”, cercado por cerca de 200 bilhões de estrelas (não detectáveis a olho nu), encontra-se um buraco negro supermassivo conhecido como Sagittarius A.
A Via Láctea tem forma espiralada e fica em rotação ao redor do seu centro, com seus longos “braços” curvados cercando o disco central. Em um desses braços fica o Sistema Solar e nossa casa, a Terra. Nós conseguimos dar a volta no centro da Via Láctea a cada 250 milhões de anos.
O buraco negro não pôde ser fotografado – caso você não saiba, buracos negros sugam toda a luz ao seu redor, então é impossível tirar uma foto direta dele. Mas os astrônomos “deduziram” a sua existência analisando a velocidade e o movimento de estrelas próximas ao centro da galáxia – elas seriam afetadas pela força gravitacional do buraco negro. [Life's Little Mysteries]
Não se tem certeza da forma com que os buracos negros massivos surgem no meio das galáxias, mas especialistas suspeitam que eles sejam resultados de pequenos buracos negros se juntem, formando uma única estrutura maior, ou que eles se formem quando um buraco negro já sugou matéria o suficiente.

Novidade no Universo

Anunciada a descoberta de um planeta gigante fora do Sistema Solar
Por: Andressa Spata, Instituto Ciência Hoje/RJ

A cada dia que passa, graças aos avanços tecnológicos, os cientistas têm feito grandes descobertas sobre o universo. Tanto que, até o mês de outubro deste ano, mais de 250 planetas já haviam sido identificados em torno de diversas estrelas. E não é que o mês de novembro também começou com uma novidade? Cientistas anunciaram a existência de um quinto planeta em torno da órbita da estrela 55 Cancri (55 Cnc), que pertence à constelação de Câncer. 

Mas, afinal, qual é a importância dessa descoberta? Segundo o astrônomo Gustavo Porto de Mello, do Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o sistema planetário de 55 Cancri é o mais numeroso até agora encontrado, sendo superado em número de planetas apenas pelo Sistema Solar, onde a Terra está localizada. “Para se ter uma idéia, enquanto o nosso sistema tem apenas quatro planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), o 55 Cnc tem cinco. Isso mostra que podem existir mais sistemas como o nosso, com muitos planetas”, explica Gustavo.

Uma das características do planeta recém-descoberto que mais chamaram a atenção dos astrônomos é a sua distância em relação à estrela 55 Cnc, que seria uma fonte de energia para ele, assim como o Sol é para a Terra. Isso coloca o novo planeta em uma zona habitável, abrindo a possibilidade de ele apresentar até mesmo água em estado líquido!

Mas as semelhanças com a Terra param por aí. Na realidade, sua massa equivale a 45 vezes à do nosso planeta; ele completa uma volta em torno da estrela 55 Cancri em 260 dias, enquanto a Terra leva 365 para dar uma volta em torno do Sol, e, segundo Gustavo Porto de Mello, o planeta deve ser um gigante gelado como Urano ou Netuno, ou um gigante gasoso, como Júpiter ou Saturno.

Mas como os cientistas descobriram esse planeta? Gustavo explica que, com a tecnologia atual, é praticamente impossível visualizá-lo, pois ele fica perdido no clarão das estrelas, bilhões de vezes mais brilhantes. Assim, o planeta só foi percebido de forma indireta, por meio do efeito que seu campo gravitacional exerce sobre a estrela, ou seja, pela força de atração existente entre os dois. Isso também foi importante para definir a sua massa, pois, quanto maior o efeito gravitacional do planeta sobre a estrela, maior a sua massa. Além disso, os cientistas ainda estipularam a sua idade, que deve ser próxima à da estrela 55 Cancri, que, por sua vez, deve ter cerca de 4,5 bilhões de anos, a idade do Sol, de acordo com características como temperatura e luminosidade.

Ainda há muito a ser descoberto tanto sobre esse novo planeta como a respeito do sistema formado pela estrela 55 Cancri. Isso porque, segundo Gustavo Porto de Mello, até agora só foi possível detectar os planetas maiores. Por isso, é perfeitamente possível que existam vários planetas menores em volta da estrela. Então, fique atento, pois devem vir por aí muitas novidades sobre esse assunto!

Andressa Spata
Instituto Ciência Hoje/RJ.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Primeiro eclipse lunar de 2011 será hoje

Renata Giraldi

Repórter da Agência Brasil

Brasília – No Leste do Brasil, na Argentina e no Uruguai, assim como nos países europeus e asiáticos, será possível ver hoje (15) à noite o primeiro eclipse lunar de 2011. Será o momento em que o Sol, a Terra e a Lua estarão alinhados por, no mínimo, uma hora e 40 minutos, e no máximo, três horas e 39 minutos. Diferentemente do eclipse solar, não é necessário utilizar proteção especial para os olhos. O fenômeno não poderá ser visto da América do Norte.
O eclipse total da Lua ocorre duas vezes por ano, quando ela fica atrás do Sol, mas não desaparece por completo. Em decorrência da chamada refração astronômica, que é o desvio dos raios luminosos quando os astros passam pela atmosfera da Terra, a Lua fica com uma cor acobreada. O fenômeno ocorre quando ela está cheia.
Pelos dados da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, o próximo eclipse lunar está previsto para 10 de dezembro. Na América do Sul, o eclipse total será às 20h13, mas a entrada da zona de penumbra poderá ser percebida a partir das 16h50. O horário final previsto é 23h.
A Nasa elaborou um estudo com a previsão dos próximos eclipses até 2100. Os interessados em obter mais informações devem acessar o site da Nasa.